Belém: Esposa do Presidente ALPB, perde as eleições

CRIS, foi com esse nome que Crisneide Rodrigues PTB (14) foi apresentada em Belém-PB, primeiramente como vice de Tarcísio Marcelo PSB (40), ambos tiveram o apoio do Presidente da Assembléia Legislativa que é respectivamente Marido e irmão dos candidatos. 

Para que os eleitores possam entender o que significa esse gosto amargo da derrota que está incomodando tanto o segundo homem mais poderoso da Paraíba na linha de sucessão governamental é preciso que façamos uma retrospectiva da campanha eleitoral de Belém: 

Tudo começou no dia 22 de junho, quanto Ricardo Marcelo (Presidente da ALPB), laçou a chapa que tinha a frente Tarcísio Marcelo e CRIS, como ele assim apresentou, sua esposa para os Belenenses. Formando assim a coligação “agora é povo que quer” 

No dia 30 de junho foi lançada a chapa do atual prefeito de Belém Roberto Flavio, que contava com Edgard Gama candidato a prefeito e Betanea Barros a vice. Formado a coligação Continua Belém. Coincidência ou apenas estratégias políticas era a 1º vez, que Belém tinha duas mulheres como candidatas a vice-prefeita. 

Mas as coincidência paravam por ai, do lado da coligação “agora é o povo que quer” os candidatos eram municiados de um poderio econômico jamais visto, acredito que em cidade nenhuma da Paraíba: os mesmos contavam com Ricardo Marcelo, o maior articulador político que a Paraíba já viu nos últimos tempos, pois o mesmo conseguiu a presidência da assembléia com apenas dois deputados que não votaram nele e logo após antecipou a sua reeleição conseguindo fazer com que os deputados repetissem a mesma façanha, criou um partido PEN, que hoje é a maior bancada dentro da ALPB e como se não bastasse é o dono da IANE, uma das maiores empresas alimentícia do Estado da Paraíba. 

Já Tarcisio Marcelo ex-prefeito de Belém por 3 vezes ex-deputados por duas vezes, dirigente da poderosa Radio Talismã FM 99,3, de Belém – PB, dotado de uma das mentes políticas e de um discurso dos mais brilhantes da Paraíba. 

Crisneide Rodrigues, dirigente da empresa IANE, e esposa de Ricardo Marcelo, todos familiares de Rosana,  que na reta final assumiu a vaga de vice-prefeita, filha da dona da Poderosa Industria Alimentícia 3 de Maio, D. Aline.

Sem falar que os cargos do Estado em Belém, estavam todos na mão de Tarcisio Marcelo com exceção de um.... 

Já do outro lado com a coligação Continua Belém, os candidatos, foram indicados por Roberto Flavio, o prefeito de Belém, que nos últimos 8 anos resgatou a dignidade da população belenense e fez com que a cidade crescesse mais que a média regional e os candidatos eram Edgard Gama, filho de agricultores, que foi para o Rio de Janeiro e depois regressou para Belém, onde ha mais de 20 anos esta na atividade comercial, ex-vereador e atual vice-prefeito, sua vice Betanea Barros, filha na de marchantes, ex-professora (demitida no governo Cassio) ex-conselheira Tutelar e atualmente vereadora no 2ª mandato. 

O que vimos em Belém-PB, foi a verdadeira briga entre milhões e tostões, e um trabalho realizado a 8 anos por Roberto Flavio, o qual deve a aprovação de 5226 eleitores, já outros 4931 eleitores preferiram optarem pela campanha milionária. Mas o resultado fez justiça ao trabalho serio que vem mudando a realidade e transformando vidas em Belém-PB. 

Uma fato que esta chamando atenção de toda Paraíba é que, o candidato Tarcísio Marcelo PSB (40) desistiu no pleito na quinta-feira (05). E a Radio Talismã vem divulgando amplamente que a culpa da coligação “agora é o povo que quer”, ter perdido as eleições, foi por causa de um suposto santinho apócrifo, que havia sido distribuído no dia da eleição, contendo o numero do partido da candidata Cris PTB (14), e não do PSB (40), alegando que o numero de votos nulos poderia ter interferido no resultado das eleições.

Mas o que deve esta doendo mesmo é compreender, como foi que, a maior potencia economicamente já montada para disputar uma eleição, em uma cidade do interior da Paraíba, pode ter perdido para um bando de interioranos, sem dinheiro e sem influencia? Mistério, quem sabe? Dignidade e ideologia podem não ter preço. 

Por Henrique Filho