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Em 24h chove o dobro do esperado para setembro em João Pessoa

De acordo com Aesa, Litoral tem sido a parte mais atingida por chuvas. Previsão é de que nas próximas horas chuvas percam intensidade.

Das 7h da terça-feira (3) até as 7h desta quarta-feira (4) choveu 180 milímetros pluviométricos em João Pessoa, de acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa). O número equivale a pelo menos duas vezes a média de precipitação pluviométrica esperada para o mês de setembro inteiro. Ainda de acordo com a Aesa, chove em todo o setor leste, que compreende as regiões do Agreste, Brejo e Litoral. No entanto, a faixa litorânea é a que registrou chuvas acima da média histórica.

Por conta do grande volume de chuvas, que se intensificaram na tarde da terça-feira, pelo menos 1 mil pessoas estão desabrigadas, segundo a Defesa Civil Municipal, que recebeu mais de 30 chamados na madrugada.

De acordo com dados do órgão, em João Pessoa há 31 áreas de risco, o que corresponde a 53 mil pessoas, e todas elas estão sendo monitoradas. O Bairro São José é um dos mais afetados, já que as águas do Rio Jaguaribe transbordaram, inundaram as casas e deixaram famílias desabrigadas. Outras comunidades que exigem alerta são a Saturnino de Brito, por conta do deslizamento de barreira, e a do Timbó, localizada nos Bancários.

O meteorologista do órgão, Carlos Magno, explicou que as chuvas que atingem João Pessoa desde ontem são resultado de áreas de instabilidade no Oceano Atlântico que se deslocaram em direção ao continente. Segundo ele, a previsão é de que as chuvas continuem nas próximas horas, porém, de maneira mais esparsa.

Em Campina Grande também choveu, mas as chuvas ocorreram dentro da normalidade. “A faixa litorânea do setor leste é onde há ocorrência de chuvas acima da média histórica para o período. A previsão é de que continue chovendo em todo o setor leste até os primeiros dias deste mês”, pontuou Carlos Magno.

Em João Pessoa, um dos pontos de coleta pluviométrica registrou 180 milímetros e o outro registrou 166 milímetros. “A diferença entre um ponto e outro é que a chuva não acontece de maneira uniforme. Em uma mesma cidade, em alguns pontos chove mais que outros”, explicou o meteorologista da Aesa.

Na capital paraibana, os pontos de coleta pluviométrica estão localizados na cidade de Cabedelo, Grande João Pessoa, e em Marés, na capital.


Revista Novo Perfil Online
Fonte:G1 Paraíba








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