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Brasil fecha 12,3 mil vagas formais no mês em que reforma entrou em vigor; Ministro do Trabalho pede demissão

No mês em que a reforma trabalhista entrou em vigor, o Brasil registrou mais demissões do que contratações. O saldo ficou negativo em 12,3 mil vagas em novembro.

Analistas ouvidos pela Reuters esperavam um saldo positivo de 22 mil vagas. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.

A reforma trabalhista entrou em vigor no dia 11 de novembro e criou novas formas de contratações, como o trabalho intermitente.

A expectativa dos defensores das mudanças é que a nova lei facilitaria contratações e poderia aumentar o número de empregos no país.

As demissões foram maiores que as contratações em novembro mesmo com a inclusão, nos dados do governo, das contratações de trabalhadores intermitente e em jornada parcial, que tiveram saldos positivos de 3.067 e 231, respectivamente.

O ministério não divulgou dados sobre o teletrabalho, para o qual a nova lei criou regra específicas. De acordo com a pasta, o governo ainda vai orientar os empregadores sobre como preencher os dados nessa modalidade.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram criados 299,6 mil postos de trabalho. Em 12 meses, contudo, o saldo está negativo em 178,5 mil.

As informações são de reportagem de Lais Alegretti na Folha de S.Paulo.

Demissão do Ministro – O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira (PTB-RS) entregou o cargo, após o anúncio de 12,3 mil desempregados gerados pelo governo Michel Temer; Nogueira alegou razões “pessoais” e afirmou que precisa cuidar da campanha de reeleição; substituto para a pasta apresentado pelo partido, o PTB, é o também deputado Pedro Fernandes (MA); demissões de novembro evidenciaram o fiasco da reforma trabalhista.




Da Redação Com Brasil 247

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