58,5°C: Rio tem recorde de sensação térmica com onda de calor sufocante
A cidade do Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 58,5°C na manhã desta terça-feira (14), a maior desde o início da medição por parte do Sistema Alerta Rio, em 2014. A medição foi realizada às 9h15 na Estação de Guaratiba, zona oeste da cidade.
Enquanto isso, os termômetros registraram 42,5°C em Irajá, na zona norte da capital fluminense. O Rio de Janeiro está sob a massa de ar quente que atinge boa parte do Brasil desde o fim da semana passada.
Segundo o Alerta Rio, sensação térmica é um cálculo realizado com variáveis meteorológicas medidas, para quantificação da temperatura que o corpo humano sente, de forma generalizada. O índice de calor, ou sensação térmica, em regiões quentes como a Cidade do Rio de Janeiro, considera a temperatura do ar e a umidade relativa no seu cálculo.
Quando a umidade relativa é elevada, a taxa de vaporização do suor produzido pelo corpo é reduzida, fazendo com que ele mantenha mais calor, do que aconteceria em uma no ar seco mais seco, por exemplo.
A meteorologista Christiane Nascimento, do Alerta Rio, explicou que o calor mais forte na região está relacionado a características meteorológicas e geográficas.
“A sensação térmica é uma estimativa feita com duas variáveis meteorológicas: a temperatura do ar e a umidade relativa”, disse Nascimento. “Assim, quanto maior a temperatura do ar estiver, a sensação térmica fica maior, o que aconteceu nessa estação (Guaratiba) hoje. Essa região está mais sob o efeito de ventos do quadrante norte, que são ventos mais quentes. Ela também está próxima de um corpo hídrico, que é a baía de Sepetiba, e isso aumenta a umidade relativa do ar no entorno. Então a gente tem a sensação térmica do ar nessa região mais alta que nas outras”, afirmou Christiane.
Brasil registra recorde de consumo de energia em meio à onda de calor
O Brasil registrou recorde na demanda por energia na tarde de segunda-feira (13).
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), o consumo ultrapassou a marca dos 100 mil megawatts pela primeira vez desde que os dados começaram a ser monitorados.
O último recorde havia sido registrado em 26 de setembro, quando o consumo chegou a 97 mil megawatts.
O ONS diz que o comportamento do consumo de energia tem como principal razão as ondas de calor no país.
CNN Brasil
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