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Homem procurado por 13 homicídios é preso no Grande Recife com pistola com símbolo da Polícia Civil da Paraíba

Agentes do Core durante operação que prendeu homem em Paulista — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um homem que tinha 12 mandados de prisão em aberto por homicídio foi preso na quinta-feira (4), em Paulista, no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil, o suspeito era um dos comandantes do tráfico de drogas em Jaboatão dos Guararapes, também no Grande Recife. Os 12 mandados de prisão se referem a 13 homicídios cometidos entre os anos de 2019 e 2024.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito era vinculado a uma organização criminosa com atuação nacional e foi encontrado com uma arma que tinha o brasão da Polícia Civil da Paraíba.

Os mandados cumpridos foram expedidos pelas 11ª, 12ª e 13ª Delegacias de Homicídios de Jaboatão dos Guararapes. Além disso, o homem também era procurado por associação criminosa e corrupção de menores.

“Trata-se de um alvo prioritário, que cometeu diversos crimes, muitos em Jaboatão dos Guararapes, no Recife e em outras cidades da área metropolitana. [...] Ele representa uma das lideranças de uma facção nacional. Ele fazia parte da logística de distribuição de venda e de contabilização de drogas, cujo tráfico era motivador da maioria desses homicídios”, explicou o delegado Vitor Freitas.

No momento do cumprimento do mandado de prisão, o homem foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e porte ilegal de drogas para consumo pessoal. A polícia encontrou com o suspeito:

  • Uma pistola calibre .40 com o brasão da Polícia Civil da Paraíba;
  • Doze munições;
  • Dois carregadores;
  • Oito porções de maconha.

Segundo o delegado Vitor Freitas, o suspeito foi encontrado em um imóvel de difícil acesso no bairro do Fragoso, em Paulista. A captura foi realizada por agentes da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), com suporte da inteligência da Polícia Civil.

“O desafio da prisão de um alvo como esse é exatamente a articulação que ele possuía para conseguir fugir, para conseguir se esconder. A comunidade local ficava com medo, ficava aterrorizada porque sabia do perigo que ali se encontrava”, compartilhou o delegado.

g1

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