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Criança de 2 anos morre após ser estuprada pelo genitor, na Paraíba


Uma menina de 2 anos com suspeita de autismo morreu no final da manhã desta quinta-feira (18), no município de Aroeiras, no Agreste da Paraíba. A Polícia Civil investiga se a criança sofreu um estupro e o suspeito é o próprio pai, de 28 anos, que está preso em Campina Grande.

A menina foi identificada como Ana Cecília Gomes Barbosa. De acordo com informações coletadas pela delegada Suelane Guimarães, a criança vinha dormindo há 10 dias com o pai, no colchão da sala, porque a mãe havia tido bebê e passou a dormir na cama com a recém-nascida.

"A mãe percebia todas as noites que a filha chorava, gritava, e ontem de forma mais frequente demonstrava dor. A criança não falava, porque tem suspeita de autismo, e quando ela foi pegar a criança, ela percebeu que o lençol da cama tinha sido trocado", diz a delegada.

Casa onde criança que morreu após ser estuprada pelo pai morava com seus pais e
um bebê recém-nascido. — Foto: Polícia Civil

Ao perceber que o lençol havia sido trocado e suspeitando do que teria acontecido, tendo em vista que o suspeito já tinha um histórico de ter realizado estupros, a mãe da criança exigiu que ele a levasse ao hospital.

Ao chegar ao hospital, porém, no fim da manha desta quinta (18), a criança estava sem movimento nas pernas e alguns hematomas. O suspeito saiu preso do hospital. Junto com a esposa, foram levados à Delegacia de Queimadas, onde foram ouvidos pela delegada Suelane Guimarães.

O suspeito foi encaminhado para a carceragem para aguardar a audiência de custódia, que deve acontecer nesta sexta-feira (18).

Como denunciar

Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:

  • 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
  • 180 (Central de Atendimento à Mulher)
  • 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar - em casos de emergência)

Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.

As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.

g1

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